As plantas vivem entre duas polaridades: a terrestre representada pela umidade e nutrientes do solo e a Cósmica, representada pelo calor e luz.

O solo é um organismo Vivo e não um simples substrato, quando colocamos adubo na terra não quer dizer que adubamos a planta pois existe na terra centenas de micro-organismos e são eles que irão trabalhar neste adubo transformando-o e disponibilizando estes nutrientes para as plantas. Sendo assim, adubar significa dar vida ao Solo e não fornecer nutrientes para a planta. A adubação com fertilizantes inorgânicos é prejudicial, pois acaba mudando drasticamente a composição química do solo. Além de deixar o solo mais pobre e dependente, o fertilizante inorgânico diminui a presença de organismos vivos e oxigênio do solo.

Por outro lado, os fertilizantes orgânicos têm como objetivos nutrir a vida do solo, deixando-o sadio. Solo sadio cria seu próprio Macro e Micronutrientes deixando as plantas mais fortes e resistentes a pragas e doenças. Além de enriquecer o solo, o adubo orgânico ajuda na reutilização de resíduos sólidos que geralmente vão para o lixo e acabam se infiltrando no solo e poluindo os lençóis freáticos, sendo sustentável e econômico.

A instrutora de horta Sra. Maria Chenad, atuante no CEDEDICA explica que “as plantas precisam de Macro e Micronutrientes. Macro nutrientes: Os macros nutrientes de uma planta são constituídos de, gás oxigênio, nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, etc...consumidos em maiores quantidades precisam de digestão, carboidratos, proteínas e lipídios. Os Micros Nutrientes são as Vitaminas e os minerais, neles encontra-se o: boro, cloro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, níquel, zinco, são consumidos em pequenas quantidades. Além disso, a planta só fornece para o grão ou fruta, verdura, legumes em geral vitaminas, minerais, etc.. se estes estiverem presentes no solo. E o mais incrível em tudo é sabermos que os mesmos nutrientes que as plantas necessitam, nós seres humanos também precisamos”.